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Sinalização viária: entenda como funciona

14 jan 2020Notícias

Se você é motorista ou pretende tirar a carta de motorista em algum momento no futuro, precisa entender como funciona a sinalização viária nas nossas ruas.

Aliás, não são só os motoristas que devem ter esse conhecimento.

Todos os envolvidos no sistema de trânsito nacional, incluindo os políticos responsáveis por gerenciar as ruas e vias de transporte em seus municípios e estados, também precisam conhecer profundamente os requisitos da sinalização.

Se você não sabe bem como funciona a sinalização viária, este artigo é para você. Aqui, você aprenderá tudo que há para saber sobre os sinais de trânsito.

Vamos lá?

 

O que é a sinalização viária?

A sinalização viária é um conjunto de símbolos, divididos em diferentes formatos, que cuja função é organizar o trânsito no mundo inteiro.

Alguns dos símbolos utilizados são comuns em praticamente todos os países do mundo. Eles foram determinados em 8 de novembro de 1968, durante a Convenção sobre Trânsito Viário, que foi um acordo criado entre os países da Convenção de Viena.

A ideia, desde aquela época, foi melhorar o trânsito viário, não só para os turistas que viajam de um país para os outros, como também para as empresas e estruturas que são internacionais.

Já outros, são específicos para determinado país ou região. Isso porque os poderes Legislativos de cada áreas contam com a prerrogativa de criar novas instruções e sinalização de acordo com as necessidades de cada contexto.

 

Para que serve a sinalização viária?

Você já parou para pensar em como deve ser difícil organizar o trânsito? Pense bem: só na cidade de São Paulo são, pelo menos, 8,6 milhões de automóveis registrados no Detran.

Deve ser muito difícil organizar o trânsito de modo que todos esses carros possam andar de um lado ao outro e seus motoristas possam chegar em seus destinos adequadamente.

No entanto, placas e outros elementos de sinalização viária não são novidade.

São tão antigos quanto o Império Romano (que foi o primeiro na sociedade ocidental a aplicar sinais para apontar distâncias ou direções) e na Idade Média.

Inicialmente, entretanto, as instruções de trânsito eram pesadamente em texto. Ainda hoje existem placas antigas espalhadas por algumas cidades, como o Rio de Janeiro, com longas instruções escritas explicando com trafegar determinadas regiões.

Com o desenvolvimento do automóvel e, principalmente, a velocidade crescente do trânsito mundial, se tornou necessário um sistema de sinalização que seja visualmente informativo e que não tire a atenção do motorista do trânsito.

É para isso que serve o sistema de sinalização viária atual. Sua função é estabelecer um framework na rua, com informações intuitivas presentes de várias formas (como veremos mais a seguir).

Se hoje você pensa em dirigir e se locomover de algum lugar para o outro, saiba que isso só é possível graças à sinalização viária.

 

Como ler a sinalização viária?

No entanto, nem a melhor sinalização viária possível é útil se os motoristas não souberem como ler a informação. Por isso, é essencial que todas as pessoas com a CNH saiba como ler os sinais disponíveis no trânsito.

E, nesse caso, não se trata necessariamente de ler informações nas placas como a quilometragem até determinado destino ou qual saída leva a determinada cidade.

Na verdade, estamos falando de entender os sinais de trânsito e o que eles significam, de modo a não cometer erros durante a direção.

Por exemplo, você sabia que existem 6 tipos de sinalização viária? Veja abaixo quais são!

 

1. Sinalização horizontal

O primeiro e mais comum tipo de sinalização viária no trânsito internacional (e, por consequência, no nacional também) é a sinalização horizontal.

Trata-se de todas as medidas e símbolos que vão pintados ou colocados nas vias, estradas e ruas. Ou seja: é a sinalização do “chão”.

Alguns dos melhores exemplos de sinalização horizontal são as marcações das vias, a faixa de pedestres e a demarcação de espaços de estacionamento nas ruas da cidade.

A sinalização horizontal tem como principal objetivo controlar o fluxo de trânsito. Ela define quem pode ir em qual sentido, onde é possível fazer ultrapassagens, em que situações o pedestre pode atravessar a rua, que via é de mão única e qual não é.

Enfim, todas as informações necessárias para estabelecer uma estrutura básica nas ruas são passadas pela sinalização horizontal.

 

2. Sinalização vertical

placa em rodovia tudo sobre sinalização horizontal vertical

A sinalização vertical é o segundo tipo mais comum de sinalização viária. Ela é composta pelas placas que ficam fixadas próximas das vias e, em alguns casos, nelas mesmas.

Essas placas contam com informações, símbolos e legendas para transmitir informações aos pedestres e motoristas.

Atualmente, são mais de 100 placas padrão (que são usadas em todas as vias, como a PARE ou as de velocidade), além de algumas placas especiais para contextos específicos.

A sinalização vertical tem 3 grandes objetivos. O primeiro deles é o de regulamentar determinadas condições de trânsito. São 51 placas de regulamentação, sendo que elas são muito fáceis de serem identificadas: são brancas com contorno vermelho e símbolos em preto).

São as placas de velocidade, por exemplo, as que proíbem virar para determinada direção, proíbem usar a buzina e outras restrições e obrigações dos condutores.

As placas de indicação são utilizadas para informar ou orientar os motoristas. Elas podem ser azuis (com informações de serviço), verde (indicações de destinos e distâncias), marrons (indicações de pontos turísticos) ou pretas (identificação de rodovias).

Por fim, existem as placas de advertências, que são identificadas pela cor amarela e símbolos pretos (48 no total).

Elas são todas em losango e ajudam a avisar os motoristas sobre determinadas condições naquela pista (como aclive acentuado ou estreitamento de pista).

 

3. Sinalização gestual

Às vezes, em determinados contextos, somente as sinalizações vertical ou horizontal não são o suficiente para guiar o trânsito da melhor maneira. Nessas horas, entra em ação o agente de trânsito.

Seu papel é controlar o fluxo de carros utilizando os sinais gestuais com os braços. Ao todo, são 5 os principais sinais gestuais:

Mão esquerda levantada: ordem de parada obrigatória para todos os veículos naquela direção;

  • Duas mãos esticadas horizontalmente: ordem de parada para todos os veículos que venham em direções que cortem ortogonalmente o sentido indicado pelos braços;
  • Movimentando a mão direita para cima e para baixo: ordem de diminuição de velocidade;
  • Mão esquerda na horizontal com movimento de fechar e abrir o punho: ordem de parada apenas para os automóveis para quais uma luz é dirigida na sinalização luminosa;
  • Movimento de subir e descer a mão esquerda: ordem para avançar com o carro.

 

4. Sinalização sonora

Os sinais sonoros são aplicados quando um agente do trânsito está nas ruas e precisa controlar o fluxo de carros por alguma razão. Eles nunca devem ser utilizados isoladamente, mas sempre em composição com os sinais gestuais (que falaremos a seguir).

No geral, são três os principais sinais sonoros:

  • Um silvo no apito: siga;
  • Dois silvos breves: pare;
  • Um silvo longo: diminua a velocidade.

Além desses sinais, pequenos silvos e alarmes são instalados como auxílio para pessoas com deficiência visual, especialmente em hospitais e lugares parecidos.

 

5. Sinalização luminosa

Além dos tipos de sinalização viária já citados, existe ainda a sinalização luminosa, que você provavelmente conhece pelo seu principal exemplo: o semáforo.

Eles servem para controlar o fluxo de trânsito em interseções de vias (os famosos “cruzamentos”).

A versão mais famosa do semáforo tem três cores luminosas: o vermelho, o amarelo e o verde.

O vermelho significa que a passagem naquele sentido é proíba. O amarelo também (muitos acham que significa “atenção”, mas o correto é que não se pode passar).

A única diferença é que o amarelo não rende punição para quem já está dentro da intersecção. Por fim, o verde significa que o fluxo naquele sentido está autorizado.

Além do semáforo, que é o uso mais comum da sinalização luminosa, ainda existem alguns outros exemplos do tipo. Um exemplo é o pisca-pisca. Trata-se de uma iluminação intermitente muito utilizada para chamar a atenção dos motoristas e pedestres e informar sobre alguma situação específica no trânsito.

Por exemplo, o pisca-pisca pode ser utilizado em locais de entrada e saída de veículos, para informar as pessoas sobre a possibilidade de algum automóvel sair por aquela garagem a qualquer momento.

Além disso, também pode ser usado no próprio semáforo de cruzamento (normalmente em períodos avançados da noite), para exigir atenção do motorista mas permitir a passagem se não houver outros carros.

O uso de sinalização luminosa intermitente ainda é obrigatório em canteiros de obras próximos de vias de tráfego (para informar pedestres, motoristas e trabalhadores sobre os riscos de segurança do local) e também podem ser empregados pelo agente de trânsito, especialmente no horário noturno, que utiliza lanternas amarelas, vermelhas e verdes para controlar o tráfego quando necessário.

Além disso, o próprio motorista ainda deve utilizar a sinalização luminosa do seu carro.

Durante a condução normal, os sinais dos freios e faróis são usados para informar outros condutores sobre suas intenções (virar ou frear, por exemplo), mas a luz intermitente deve ser acionada quando o carro está quebrado e o triângulo de segurança está na estrada delimitando o problema.

Por fim, mas não menos importante, há a aplicação dos catadióptricos, que são sinais luminosos redondos, normalmente nas cores branca, amarela ou vermelha, aplicados em estradas ao redor de viadutos e no meio-fio de curvas perigosas, para informar o motorista dos perigos daquele trecho da via durante a noite.

 

6. Dispositivos auxiliares

Por fim, os dispositivos auxiliares são elementos utilizados em conjunto com outros tipos de sinalização viária para reforçar ou melhorar a visibilidade de determinados obstáculos ou situações nas vias.

Alguns exemplos são os cones, cavaletes, tapumes, marcadores de perigo e outros tantos itens que ajudam no dia a dia das grandes cidades.

 

Qual a prioridade entre as sinalizações?

Em alguns casos, haverá incoerência de informações entre os diferentes tipos de sinalizações. Isso acontece em situações muito específicas e temporárias.

No entanto, é importante entender que há uma hierarquia entre as sinalizações e o motorista deve obedecê-la em caso de incongruências. As prioridades são as seguintes:

  1. Sinalização do agente de trânsito (sonora e gestual);
  2. Sinalização luminosa e dispositivos auxiliares;
  3. Sinalização horizontal e vertical.

Com todas essas informações, ficará muito mais fácil para você se locomover pela sua cidade, agora que já sabe bem como funciona a sinalização viária e quais os tipos dela que existem.

Se você gostou do conteúdo, não esqueça de deixar um comentário abaixo com a sua opinião sobre a sinalização viária ou contando alguma experiência que aconteceu com você!

Até a próxima
Newvias Sinalização

3 Comentários

  1. Base de Apoio Ideal BAI-PX

    Dizem que Português és Burro, mas ao meu ver és ao contrário, ora Pois, lá na Terra atrás dos Montes, existe uma sinalização viária, de nome Baliza de Posição, aqui na TERRA dos Tupinikins, afixaram a mesma placas porém mudaram o nome Marcadores de Obstáculo e Marcadores de Perigo, porém veja a irônia, a Resolução 160 de 2004 esta sinalização esta de um jeito muito peculiar ou seja as placas em questão estão invertidas, consequentemente a maioria das rodovias do País a placa esta colocada da forma equivocada, porém em 2016 o Contran lançou o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume – VI e nas figuras 5.2 e 5.3 deste manual consta o Marcadores de Obstáculos, da mesma forma que nossos irmão Portuga utilizam, ou seja algum iluminado do Contran, corrigiu o erro, pois no Codigo Nacional de Trânsito a forma de colocar estas placas estava correto, mas na transição em 1997 para o CTB, algum outro iluminado Inverteu a posição destas placas e as demais edições solamente copiaram e coloram, ninguém nenhum engenheiro, nenhum tecnograta percebeu a falha, Alguem do Contran percebeu, mas as placas já estão instaladas em todo território para consertar o erro não haverá gasto de material pois faz-se necessario apenas inverter as placas, as agencias reguladoras tem que fiscalizar as concessionarias e os departamentos de estrada de rodagem de cada estado terá de acertar estas placas.

    Responder
  2. Joseane de Azevedo fialho

    Muito bom as informações contidas nessa página pra mim é fundamental pois fui nomeado para essa função em minha cidade onde resido tem bastante serviço a ser feito pois a gestão passada abandonou mas vamos fazer diferente obrigado.

    Responder
  3. Luciane Rufino

    Excelente matéria , explicação clara e precisa.

    Responder

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